Tipos de câmbio: vantagens e desvantagens
Quando entramos na autoescola para tirar a carteira nacional de habilitação (CNH) aprendemos que para dirigir precisamos usar os três pedais – acelerador, freio e embreagem. Entretanto, o mercado automotivo conta com quatro modelos de transmissão e usar o terceiro pedal pode não ser necessário.
Na hora de escolher o seu veículo, considere as vantagens e desvantagens de cada modelo de câmbio, como o custo de manutenção e o consumo de combustível. Além disso, tenha em mente o seu estilo de condução e o que vai te deixar mais confortável na hora de dirigir.
Conheça as vantagens e desvantagens dos quatro tipos de câmbio
Câmbio manual (mecânico)
Entre os quatro tipos de câmbio disponíveis no mercado, a transmissão manual é o modelo mais antigo e o mais comum no Brasil. Porém, fatores como a crescente dependência de tecnologias eletrônicas estão levando o câmbio manual ao desuso. A tendência é que o mercado brasileiro acompanhe os padrões de consumo de outros países e assuma o câmbio automático como o mais utilizado.
Mas, antes de substituir o câmbio manual pelo automático, é importante saber como ele funciona. A transmissão mecânica é considerada uma das mais seguras e depende da embreagem de fricção modulada, controlada a partir do pedal, para realizar as trocas de marchas. Ela é a responsável por mandar a força necessária para as rodas no momento de descolamento do veículo, do motor ao câmbio.
A principal vantagem do câmbio manual é o preço, pois tanto o valor do carro, quanto da manutenção, são menores em relação aos outros tipos. Há ainda quem prefira a transmissão mecânica por uma questão de controle do veículo, uma vez que comandar a troca de marchas manualmente garante ao condutor um comando maior e mais consciência sobre a velocidade do automóvel.
Em contrapartida, ainda que seja mais barata, a manutenção deve ser feita com maior frequência graças ao rápido desgaste das peças. Pelo mesmo motivo, o tempo de vida é relativamente menor. Outra desvantagem é que a troca de marchas incorreta pode causar maior consumo de combustível.
Câmbio automático
Se você busca praticidade e conforto, especialmente para encarar os congestionamentos das grandes cidades, o câmbio automático é a opção mais recomendada por realizar a troca de marcha sem que o motorista precise acionar os pedais. Isto acontece porque o sistema de transmissão detecta a relação entre a velocidade (km/h) e a rotação do motor (rpm) e, assim, decide pela troca automática da marcha.
Esta é a única tecnologia que funciona a partir de um grupo de discos que se fecham conforme a marcha. Por exemplo, quando o carro precisar passar para a terceira marcha, os conjuntos de discos das três primeiras marchas se fecharão.
Entre as vantagens, deste sistema está o fato do funcionamento ser contínuo, que evita os famosos “trancos” causados pela troca errada da marcha no câmbio manual, e a baixa incidência de problemas na caixa de transmissão. Apesar do alto custo de manutenção, sua durabilidade é maior.
Câmbio automático sequencial
Quem gosta da sensação de dirigir um carro manual, mas não quer abrir mão do conforto de um automático, vai aprovar essa tecnologia, afinal, durante um engarrafamento muito grande, não é confortável trocar de marcha o tempo todo, mas ao andar na estrada, pode ser prazeroso.
Os veículos com transmissão automática sequencial podem ser usados tanto na função automática, quanto manual. A diferença é que as marchas só podem ser trocadas em sequência, ou seja, não dá para ir da segunda marcha para a quarta sem ter passado para a terceira.
O câmbio possui o sinais “+” e “-”, que são indicativos de que o motorista deseja trocar as marchas manualmente. O sinal positivo indica que, ao puxar a alavanca para trás, o carro vai subir uma marcha, o negativo significa o contrário. Por exemplo, se deseja diminuir a velocidade por algum motivo, é só empurrar a alavanca para a frente para reduzir a marcha manualmente. Existem também modelos que realizam essa troca através de borboletas no câmbio.
A desvantagem é que ainda existem poucos modelos disponíveis no mercado e, como toda novidade, o preço é bastante salgado.
CVT (Transmissão Continuamente Variável)
A sensação de dirigir um carro com CVT é muito semelhante a um veículo automático, entretanto o funcionamento deste sistema de transmissão é completamente diferente. Ele não utiliza engrenagens ou discos, mas trabalha com correias e polias que são comandadas por um computador de bordo. Desta forma, mantém a força contínua do motor conforme aceleração e desaceleração.
Sua principal vantagem é desempenho. Ele consome menos combustível que os carros automáticos, mantendo o conforto na dirigibilidade do veículo. Entre as desvantagens, o destaque fica para o custo: o valor de compra e manutenção podem pesar no bolso do proprietário, porque este modelo necessita de troca regular do filtro de óleo, o que pode sair caro, já que precisa de mão de obra especializada.
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